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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O PROFETA OSÉIAS


Oséias iniciou se ministério profético em um período marcado por um decadência espiritual, social e crise política. Há dois séculos o reino teia sido dividido, reino do Norte, Israel e reino do Sul, Judá. A partir deste momento, o reino do norte entrou em uma decadência moral e espiritual muito profunda, o rei Jeroboão I, mandou fazer bezerros de ouros e colocá-los nos limites de Israel, pensando ele, segurar os israelitar para não irem a Jerusalém nas principais festa do ano, desta forma, não correria o risco do povo voltarem ao de Judá. Jeroboão II morreu em 752 a.C., Ezequias subiu ao trono em 728, somando alguns anos, o período de tempo sugere aproximadamente 755-725 a.C., embora sejam dados nomes dos reis de Judá com a finalidade de localizar a época, e Judá seja mencionado no livro, a profecia é dirigida ao Reino do Norte, Israel (Os 1.4,6,10; 3.1; 4.1,15), dirige-se a ele como “Efraim” (que significa fértil) trinta e sete vezes, em virtude da poderosa tribo do centro oriunda do muito abençoado filho de José. Champlin escreve o seguinte: 

Efraim tornou-se a tribo mais poderosa do norte, pelo que esse nome pode representar toda a nação do norte. Efraim é mencionado 36 no livro de Oséias nesse sentido representativo [(Os 5.3,5; Is 7.2,5,8,9,17), CHAMPLIN p. 3457]. 

O Senhor dera a Israel grande expansão até Damasco, sob o reinado de Jeroboão II, sem dúvida foi uma dádiva especial da graça de Deus que queria levá-los ao arrependimento (II Rs 14.25-28). Se analisarmos tanto o ponto de vista religioso ou moral, Israel havia descido ao ponto mais baixo, os sacerdotes uniram-se aos salteadores e assassinos nas estradas (Os 6.9). Despreparados moralmente a ponto de sacrificarem crianças e se prostituírem em forma de culto. Os profetas Jonas e Amós haviam falado para aquela geração, Amós fora enviado de Judá para condenar Israel em termos fustigantes por sua corrupção moral, indiferença religiosa e por não atender a repreensão. Contudo o ministério de Amós foi curto e explosivo, enquanto que o de Oséias foi longo e paciente, como de um pastor que implora e derrama lágrimas por um rebanho enlouquecido a caminho da destruição. Assim, descobrimos o objetivo do livro de Oséias, que é o de registrar a chamada divina final ao arrependimento do indiferente Reino do Norte que afunda na desgraça, com isto descreve-se o estado abominável da nação que, a semelhança de sua esposa tinha-se entregue à prostituição. Fala do amor inextinguível do Senhor que derramou lágrimas diante da alienação de Israel e estava pronto a receber o povo de volta para a aliança mediante arrependimento. 

Deus havia mandado Oséias tomar como esposa uma mulher que provou depois, ser inteiramente infiel, e que sofreu em grande medida as consequências de sua conduta. Que a narrativa é histórica não precisamos duvidar, porque não há motivo para considerar em parábola aquilo que as Escrituras narra como fato. Considerando este fato, vamos notar os nomes dos três filhos de Oséias: Jezreel, Lo-Ruama e Lo-Ami. Estes foram sinais para o povo, como também foram os filhos de Isaías. O Senhor deu instruções claras ao seu profeta sobre como dar nomes aos seus filhos. Sua intenção, mediante o sentido dos três nomes, era a de revelar a sua atitude ao seu povo.

Oséias (הושע) Hoshe’a, significa “salvação ou livramento”. A forma hebraica desse nome é “Hoshe’a”, pertencente à mesma raiz da palavra Josué, (יהושע) Y’hoshua, que tem o prefixo “Yod” (י) para “Yad” ou Senhor (יהוה) hwhy “Yahweh é Salvação”. Sabemos que é filho de Beeri, e que profetizou para Israel, Reino do Norte, nos últimos trinta anos antes do cativeiro. Evidentemente mudou-se para o sul antes do cativeiro em 722, foi contemporâneo de Isaías e Miquéias. Como Isaías, Oséias tinha uma família que foi usada pelo Senhor como “sinal” para nação quanto ao futuro julgamento e posterior restauração. Acredita-se que ele tenha sido natural do norte e que por isso conhecia as más condições existentes em Israel. Isto deu um peso especial à sua mensagem. 

Em uma análise cuidadosa percebemos que no nome do Profeta encontramos letras do nome do próprio Deus ou "tetragrama", isso demonstra que o próprio Deus era quem estava agindo na nação, não só o nome de Oséias contem letras do tetragrama, mas outros profetas, também, aparecem com o nome de Jeová imbuído em em seus próprios nomes.

Deus havia mandado Oséias tomar como esposa uma mulher que provou depois, ser inteiramente infiel, e que sofreu em grande medida as consequências de sua conduta. Que a narrativa é histórica não precisamos duvidar, porque não há motivo para considerar em parábola aquilo que as Escrituras narra como fato. Considerando este fato, vamos notar os nomes dos três filhos de Oséias: Jezreel, Lo-Ruama e Lo-Ami. Estes foram sinais para o povo, como também foram os filhos de Isaías. O Senhor deu instruções claras ao seu profeta sobre como dar nomes aos seus filhos. Sua intenção, mediante o sentido dos três nomes, era a de revelar a sua atitude ao seu povo.




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Prof. Anaildo Silva
Jornalista Profissional


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